28 de maio de 2019
Desde 2012, foram extintos mais de 2.300 empregos para jornalistas no Brasil. Das 100 revistas mais lidas em 2014, 35 delas já não circulam mais. Nos Estados Unidos, mais de 1.800 jornais desapareceram em 14 anos. Os números impressionam e poderiam sinalizar uma sentença dramática: o jornalismo morreu. “Sim, temos uma grande crise no setor, mas é preciso compreendê-la para apontar saídas”, argumenta o professor Rogério Christofoletti (UFSC), que acaba de lançar “A crise do jornalismo tem solução?” (Estação das Letras e Cores).
Terceiro volume da Coleção Interrogações, dirigida por Lucia Santaella, “A crise do jornalismo tem solução?” é um livro preocupado com a profissão e o mercado, mas voltado também ao público em geral. Para o autor, a crise vai além da falência de um modelo de negócios, e contém problemas como perda de credibilidade, afrouxamento ético, e debilidade na governança das organizações de notícia.
Em cinco capítulos e pouco mais de 100 páginas, a obra discute o financiamento da indústria, analisa remédios paliativos e soluções viáveis para o setor. Também discute confiabilidade, relevância e o papel do jornalismo nas democracias contemporâneas. “É um erro acreditar que as redes sociais nos informam hoje. Elas não produzem informação de qualidade, não apuram versões, não investigam. Os grupos de WhatsApp mais nos confundem que o contrário, e não podemos viver num tempo tão caótico como o nosso sem informação confiável”, conclui.
Segundo Rogério Christofoletti, a crise do jornalismo é um fenômeno complexo e dinâmico, de difícil enfrentamento e sem solução única ou rápida. Por isso, neste livro, o autor tenta enxergar a crise em vários planos, lançando perguntas incômodas que desafiam as certezas sobre o tema e propondo autocríticas nas redações. Apoiado em dados econômicos e cenários atuais, o livro apresenta exemplos de ruína e riqueza na dinâmica dessa crise.
Christofoletti leciona e pesquisa jornalismo há vinte anos e há dez é professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Lá, também orienta teses e dissertações, e é um dos coordenadores do Observatório da Ética Jornalística (objETHOS). “A crise do jornalismo tem solução?” foi escrito durante o seu período de pós-doutorado na Universidad de Sevilla, na Espanha.
As versões impressa e eletrônica do livro podem ser adquiridas nosite da editora e na Amazon, além de outras livrarias.
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