GP COMUNICAÇÃO E RELIGIÃO PROMOVE SEMINÁRIO ON-LINE

14 de abril de 2020

O Grupo de Pesquisa (GP) Comunicação e Religião da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) realizará, na tarde do dia 21 de abril, o seminário on-line “Fundamentalismos, crise da democracia e ameaça aos direitos humanos na América Latina: discursos e práticas”.

Pesquisadores e estudantes interessados em participar devem fazer a inscrição gratuita até o dia 20, enviando um e-mail para gp.religiao@intercom.org.br. A coordenação do GP Comunicação e Religião enviará o link para acesso à sala de videoconferência no aplicativo Zoom. Após o evento, todos os participantes receberão certificado.

O intuito do seminário é compartilhar os achados do projeto de pesquisa "Fundamentalismos, a crise da democracia e a ameaça aos direitos humanos na América do Sul: tendências e desafios para a ação", desenvolvido pelo Fórum Ecumênico da ACT Alliance na América do Sul (FESUR) e coordenado por Magali do Nascimento Cunha, pesquisadora que também coordena o GP Comunicação e Religião da Intercom.

“Este tema é quente e está na ordem do dia. ‘Fundamentalismos’, no plural, implica reconhecer que o fundamentalismo é uma visão de mundo que se concretiza nas relações e está para além de doutrinas e práticas religiosas; pode ser reconhecido na política, na economia, na cultura, no meio ambiente e até mesmo na ciência”, explica Magali Cunha.

Segundo a coordenadora, o seminário faz parte do calendário de atividades coletivas bimestrais do GP Comunicação e Religião e estava programado para ocorrer presencialmente em São Paulo, com participação virtual de pessoas de outras regiões. “Realizando o seminário integralmente de forma virtual, garantiremos nossa articulação e manteremos o grupo em atividade, superando a dimensão do isolamento físico, e ainda trataremos de um tema muito apropriado no momento político que vivemos no país”, afirma.

Confira as informações completas e participe.

SEMINÁRIO ON-LINE
FUNDAMENTALISMOS, CRISE DA DEMOCRACIA E AMEAÇA AOS DIREITOS HUMANOS NA AMÉRICA LATINA: DISCURSOS E PRÁTICAS
Promoção: GP Comunicação e Religião da Intercom
Data: 21 de abril, terça-feira
Horário: 14h30 às 16h30
Meio: Aplicativo Zoom (link de acesso será enviado a quem se inscrever pelo email gp.religiao@intercom.org.br)

PROGRAMAÇÃO:
14h30 - Abertura pela coordenadora do GP Magali Cunha - Introdução ao tema da pesquisa
14h50 - Síntese do texto "O Brasil Fundamentalista?", de Brenda Carranza (texto será enviado aos/às inscritos/as)
15h30 - Reflexos na América Latina e o lugar das mídias, por Magali Cunha
16h - Diálogo

O seminário é aberto a interessados/as. Será oferecida certificação a todos/as os/as presentes.

Sobre a pesquisa “Fundamentalismos, crise da democracia e ameaça aos direitos humanos na América do Sul: tendências e desafios para ação”

O Fórum Ecumênico da ACT Alliance na América do Sul (FESUR) está desenvolvendo o projeto de pesquisa "Fundamentalismos, a crise da democracia e a ameaça aos direitos humanos na América do Sul: tendências e desafios para a ação". O projeto nasceu da preocupação de igrejas e organizações religiosas baseadas na fé, articuladas por meio da ACT Alliance, com a atual estrutura política, econômica, social, cultural e religiosa do continente, que é afetada pela ação de diferentes fundamentalismos.

Desde a década de 1970, com a revolução iraniana, que culminou nos ataques de 11 de setembro de 2001 e entrou no século XXI com os novos contornos da relação entre cristãos e política na América Latina, o termo "fundamentalismo" adquiriu usos diferentes. A concepção de que "fundamentalismo" é a tendência ultraconservadora de um segmento protestante enraizado na interpretação literal da Bíblia, que classifica como inerrante, em reação à teologia liberal e à leitura contextual da Bíblia que surgiu no século XIX, tornou-se obsoleto.

É fato que, nas últimas décadas, grupos religiosos e não religiosos surgiram no espaço público, em diferentes contextos do mundo, com ações que podem ser classificadas como "fundamentalistas", caracterizadas como reativas e reacionárias. Nesse sentido, observa-se que o fundamentalismo se torna um fenômeno social que ultrapassa a dimensão religiosa e adquire caráter político, econômico, ambiental e cultural. Nessas ações, certas "fundações" são escolhidas para persuasão do público, a fim de estabelecer fronteiras e lutar contra "inimigos", o que sempre resulta em um movimento polarizador e separatista, que nega o diálogo e estabelece um pensamento único que direciona o ações. O caso mais emblemático da imagem recente na América do Sul é o Brasil, com a eleição do político militar extremista Jair Bolsonaro, cujas ações se refletem além do continente, mas Colômbia, Peru e Argentina também são marcados por experiências relevantes para o estudo em seus países. contextos.

Com base nessas premissas, a FESUR preocupa-se em refletir sobre como essa realidade se manifesta na América do Sul, a fim de avaliar suas práticas e torná-las mais eficazes na resposta a esse fenômeno social. Por esse motivo, com a investigação em andamento, ele espera realizar uma descrição sistemática do padrão desenvolvido por diferentes fundamentalismos em quatro países da América do Sul (Argentina, Brasil, Colômbia e Peru), o que permitirá compreender, através de casos específicos, as duas tendências. neste fenômeno na região. Ao mesmo tempo, pretende identificar estratégias para responder ao fenômeno dos fundamentalismos implementados na região, que podem ser compartilhados entre OBFs e igrejas ligadas à ACT Alliance.

A pesquisa é coordenada pela Dra. Magali do Nascimento Cunha, pesquisadora em comunicação, religiões e política, coordenadora do GP Comunicação e Religião da Intercom.

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