17 de outubro de 2024
Criado para estimular jornalistas e artistas do traço a tratarem do tema da Anistia e dos Direitos Humanos, a edição de 2024 do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog definiu os vencedores das sete categorias. A decisão aconteceu na última quinta-feira (10), durante sessão pública.
Na categoria Arte, o trabalho "A Cultura do Estupro", de Cau Gomez, publicado no A Tarde, foi o vencedor. Já o trabalho Genocídio em Gaza, de autoria de Quinho e publicado no Estado de Minas, recebeu uma menção honrosa.
A categoria Fotografia teve como vencedor Paulo Pinto, com a fotografia "Passe Livre faz manifestação em São Paulo contra aumento da tarifa", que foi publicado pela Agência Brasil. Eduardo Anizelli, com a fotografia "Cachoeira de Sangue", publicada na Folha de São Paulo, recebeu uma menção honrosa.
Já na categoria produção jornalística em áudio, a matéria "Fincar o pé" foi a grande vencedora. Publicada na Rádio Novelo, a produção é de autoria de Tailane Muniz, Branca Vianna, Paula Scarpin, Flora Thomson-Deveaux, Guilherme Alpendre, Marcela Casaca, Juliana Jaeger, Vitor Hugo Brandalise, Évelin Argenta, Bia Guimarães, Sarah Azoubel, Bárbara Rubira, Natália Silva, Julia Matos, Luiza Silvestrini, Bia Ribeiro, Gilberto Porcidonio, Mateus Coutinho, Pipoca Sound. A categoria também teve menção honrosa, destinada para Leno Falk, da Agência Radioweb, com a matéria "Brigada Militar: assédio e suicídio entre policiais militares no RS".
Quem ganhou o prêmio de melhor produção jornalística em texto foi Marcelo Canellas, da Revista Piauí, com o texto "Triste Bahia - como age a políticia que mais mata". Já a menção honrosa da categoria foi para Catarina Barbosa, com o texto "Maria Júlia tem medo de ser queimada viva pelos 'homens maus'", publicada na Sumaúma.
A sexta categoria premiada é de produção jornalística em vídeo. Os vencedores foram Ana Passos, Gabriel Penchel, Adaroan Barros, Caio Araujo, Carlos Junior, Alex Sakata, Caroline Ramos, Eric Gusmão, da TV Brasil/EBC, com "Inocentes na prisão". Já a menção honrosa foi para Simão Scholz, Gabriel Priolli, Jorge Valente, Ricardo Ferreira, Leão Serva, Leandro Silva, Luiz Turati, Jerônimo Moraes, Vanessa Lorenzini, Marco Galo, Euclides Conceição, Alexandre Tato, Jorio Jose Da Silva, Valdecy Messias De Souza, Celso Macedo, Nestor Dias, Marilia Assef, José Vidal Pola Galé, Marici Capitelli, Eugênio Araújo, Silviano Floriano Filho, da TV Cultura SP, com a produção "Os caminhos da Democracia 1932 – 1977 – A história do movimento estudantil no Brasil".
A última categoria é a de livro-reportagem, que em 2024 premiou Luiza Villaméa, com o trabalho "A torre: o cotidiano de mulheres encarceradas pela ditadura". A menção honrosa ficou para Rafael Soares, com o livro "Milicianos - Como agentes formados para combater o crime passaram a matar a serviço dele".
Premiação e roda de conversa
A premiação oficial dos vencedores desta edição do Prêmio acontecerá no dia 29 de outubro, das 20h às 21h30, no Tucarena, em São Paulo.
No mesmo dia acontece a 13ª Roda de Conversa com os Ganhadores, das 14h às 17h, também no Tucarena. A roda de conversa é um momento em que os premiados fazem uma troca de experiências no campo do fazer jornalístico, com o objetivo de colocar à disposição dos estudantes e estudiosos do jornalismo o conhecimento sobre métodos e procedimentos que estão na construção de algumas das reportagens reconhecidas como das mais importantes da imprensa brasileira na área dos Direitos Humanos.
Além da Sociedade Brasileira dos Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), fizeram parte da Comissão Organizadora do 46º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog, outras 16 instituições da sociedade civil, além da família Herzog: Associação Brasileira de Imprensa (ABI); Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI); Artigo 19; Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo; Conectas Direitos Humanos; Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP); Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ); Geledés; Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Nacional); Instituto Vladimir Herzog, Instituto Socioambiental (ISA); Ordem dos Advogados do Brasil – Secção São Paulo; Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo; Coletivo Periferia em Movimento; Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo e União Brasileira de Escritores (UBE).
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