TROFÉU MULHER IMPRENSA RECONHECEU TRABALHO DE JORNALISTAS BRASILEIRAS

4 de outubro de 2023

Na última quinta-feira (28/09), foi realizada em São Paulo a cerimônia de entrega do 17º Troféu Mulher IMPRENSA – Regionalidade, promovido pela Revista e pelo Portal IMPRENSA com patrocínio da Bayer, apoio do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) e do Accor Grand Mercure São Paulo, e apoio institucional da ESPM e da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) – representada na cerimônia por Nara Scabin (UAM), diretora Editorial da entidade e que entregou o troféu a Roseane Correia de Freitas (Plural), premiada na região Sul.

O evento foi apresentado por João Fellet, repórter da BBC Brasil, e Débora Freitas, âncora da rádio CBN. “Neste ano com o tema Regionalidade, o Troféu teve como objetivo destacar a importância do jornalismo territorial na multiplicação das vozes femininas”, afirmou o repórter na abertura da cerimônia. “A diversidade regional dentro e fora das redações, as potências da proximidade, o jornalismo cívico, os desafios enfrentados em campo como a segurança e o impacto psicológico das jornalistas, das mulheres principalmente, e o avanço dos direitos da mulher nos últimos anos foram alguns dos principais assuntos que discutimos ao longo do projeto”, completou Débora Freitas. Em seguida, os apresentadores deram início à entrega dos troféus às 15 homenageadas deste ano, além do prêmio especial de Contribuição ao Jornalismo para Renata Lo Prete (TV Globo).

“Em sete de agosto de 2006, data histórica da homologação na Lei Maria da Penha, a sociedade brasileira avançou no processo civilizatório. Era claro que a proposta de salário equiparados, idênticas oportunidades de ascensão na profissão, a revisão de linguagem cotidiana das redações e a criminalização de casos de assédio e violência conversavam com a Lei Maria da Penha. O Brasil era considerado um país atrasado no que concerne a uma nação governada pela cultura machista, branca e intolerante. Tocamos na entrada a música de Chiquinha Gonzaga, primeira maestrina negra brasileira, que lutou incansavelmente pelos direitos das mulheres. De personalidade criativa e revolucionária, participou do movimento pela abolição da escravatura, lutou pelas liberdades de pensamento e em prol das causas humanitárias e culturais. Chiquinha, natural do Rio de Janeiro, e Maria da Penha, de Fortaleza, são apenas alguns dos exemplos que mostram que a luta da mulher é por todo o Brasil e coletiva”, discursou Sinval de Itacarambi Leão, diretor e editor do Portal e da Revista IMPRENSA.

Para conhecer as vencedoras, acesse o site do Troféu Mulher IMPRENSA.

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